quinta-feira, 24 de março de 2011

O pneu, o yakissoba, o pneu (de novo) e o bolo.

Preparem-se, o texto é longo...(assim como o título).
Mi, a idéia deste livro é que ele seja um guia prático para você entender como seu pai pensa!

Eu já fico imaginando seu rostinho, suas sensações e reações ao ler o que escrevemos, imagino também, lendo pra você dormir, contando pra você, tudo o que passamos esperando o maior dia de nossas vidas, o dia de você estar aqui, do lado de fora do barrigão, no nosso colo, em seu quarto, na sua casa!

Acredito que tudo o que acontece com a gente neste período é por sua causa, afinal de contas, não pensamos em outra coisa, a cada dez coisas que faço, 11, eu penso em você, então tomo a liberdade de “invadir” seu espaço neste livro para contar 3 historinhas legais que aconteceram com o Papai e com a Mamãe nesta semana.

Semana pesada de trabalho, estava em um evento grande no trabalho, cuidando do stand, 12, 13, 14 horas no pavilhão, ligado no 220V.
Então, fiquei com o carro da vovó Cecília e a Mamãe ia direto trabalhar, com o nosso possante!

Segunda-feira, cheguei cedo aqui em casa, eram umas 21h. a Mamãe pediu pra quando eu chegasse, olhasse o pneu do carro, pois estava murcho e ela achava que estava furado.
Acertou, furadaço!
Subi, coloquei uma bermuda e uma camiseta e não me arrisquei a trocar pneu nenhum, fomos até o posto de gasolina do lado de casa, uma enchidinha básica e fui atrás de um “borracha” aberto.

Achamos um, no começo da Raposo, 24hrs. paguei taxa e tudo mais (dois reparos, duas vulcanizações e $70 paus a menos na conta), porque mais furado, só se tivessem 3 pregos, ao invés dos dois que o borracheiro gordinho achou.
Enquanto o cara trocava o pneu, o relógio corria e meu descanso pré-feira (porque chegar as 21h em casa aquele dia seria cedo...) já tinha ido pro beleléu.
Mas ficamos lá, trocando idéia com o gordinho (como se eu estivesse muito magro), que falou da vida inteira dele, dos 3 filhos dele, até chegar as esfihas que o cara pediu, aí ele começa e degustá-las com aquela mão suja de graxa e tudo mais, cria anticorpos né? tudo bem!

Fomos pra casa, nossa jantinha nos esperava e a Mamãe pode trabalhar tranqüila no dia seguinte, com a caranga e os pneus em ordem.

Na terça-feira, mais um dia que saí cedo do stand, eram umas 21e30h, ainda estava no lucro, pensei que não sairia antes das 22h. e a Mamãe sentiu vontade de comer Yakissoba, lá vai o Papai, a caminho de casa, se despedir do restaurante japonês na rua de casa, pois esperando o jantar, vi uns cartazes de despedida, iam encerrar as atividades no domingo próximo.

Bom, mais alguns minutinhos e estávamos lá, comendo Yakissoba de palitinho, em plena terça-feira.

Boa pedida Mamãe!!!

No decorrer da semana, tudo “normal”, trabalho demais, stress no talo, acordando cedo, dormindo tarde e eis que nem me dei conta e chegou segunda-feira de novo, aliás, ontem quando eu escrevia isto e com ela o fato mais engraçado da história.

Indo pra casa eu e a mamãe, na Marginal, um pouquinho antes da Cruzeiro do Sul, começamos a ouvir um barulho no carro, brulumbrulmbrulm, algo assim, e quando vimos, pimba, o pneu novo, que comprei havia uns 15 dias, furado, putz!!!!

Sem posto, sem nada, pois estávamos na expressa, aí não tem jeito, aliás, tem.
E o jeito foi encostar numa ilhazinha e começar a trocar, ainda bem que tinham dois marronzinhos e ajudaram o Papai, me sujei também, mas terminamos mais rápido!!! (Mas se eu soubesse que eles iam trocar o pneu pra mim eu nem encostava no carro).
A mamãe ia perguntar pra eles se eles realmente enxergvam as placas dos carros que furam o rodízio ou fazem barbeiragens no trânsito de longe, mas ficou com vergonha.....

Enfim, com o estepe no lugar, caminho da roça, mas como parei em uma ilha que não dava pra ir direto, tive que fazer um retorno na ponte do shopping D&D e sabe o que tinha na frente do retorno? Um borracheiro!!!

Bom, tudo de novo, troca, enche, levanta e desce o carro e nisso, a Mamãe sente cheiro de bolo, cheiro que só ela sentiu, mas achei legal, em uma semana duas vontades, das poucas que ela sentiu durante a gravidez inteira!

Saímos de lá, paramos na padoca aqui da rua e compramos o bolo, não o de cenoura que ela queria e sentiu o cheiroa, mas compramos.
No embalo pedi um pra mim também (putz, tudo o que emagreci, estou engordando de novo, aff, que apetite ando sentindo também, viu?) o balconista falou que era Sonho de Valsa, mas alguém por acaso, já viu Sonho de Valsa com coco? Pois é, dei uma dentada nele e só, estava cheio de coco no recheio e eu o-d-e-i-o, coco.

O lado bom: Sobrou mais pra vocês, né?

Mas mesmo assim, eu não estava contente, o bolo que a mamãe queria era de cenoura e teimosa do jeito que ela é, não me deixou ir à Dona Deôla comprar naquela noite, o que eu fiz então?! Com mais ou menos umas 12 horas de atraso, indo trabalhar, já no dia seguinte, parei num Select, na JK e comprei o bolo, quadradão, de cenoura, com alquela cobertura melada de chocolate, do jeitinho que vocês duas queriam.


A Mamãe matou a vontade, pois devorou tudo rapidinho, no carro mesmo e eu também, fiquei mais aliviado, pois sempre, sempre farei o que vocês pedirem, o que vocês quiserem...

...minhas mimadonas!

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