quinta-feira, 18 de julho de 2013

Desabafo de gente grande.



Vocês são muito pequenos, nem irão entender (ou entenderão da maneira que a idade de vocês permitirem) o conteúdo deste post, mas de qualquer maneira, como o próprio título diz, aí vai, tanto o meu desabafo, quanto meu conselho a vocês dois.

O mundo dos adultos é bem mais complicado do que vocês possam imaginar, meus filhos.

Lembro quando pequeno, minha vontade de ser “grande”, crescer logo, para poder fazer coisas que meu pai, meus tios, faziam.

E que coisa, depois que você cresce, sua vontade é de nunca ter saído daquele mundo colorido de sonhos, fantasia e ter apenas o compromisso de querer ir brincar com seus amigos e brinquedos.

Dá pra entender nossa cabeça, crianças?

Por isso, não vou lhes falar para não crescerem, sim, vocês se tornarão adultos, terão suas profissões, suas famílias e seguirão o caminho natural da vida, mas nunca, nunca abandonem esta ingenuidade e esta pureza infantil que vocês tem hoje, não deixem a rotina, o dia a dia, a convivência com o mundo “grande”, influenciarem vocês e sejam contra, sempre, a quem não deixar que vocês sejam felizes.

Portanto, meus amores, sejam felizes, sempre!


Minhas Razões

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Kintarō


Ou “Menino de Ouro”, para nós brasileiros, é um dos personagens mais significativos do folclore japonês, que tem em sua figura (lendária ou real – não se sabe ao certo) prodigiosa força, bravura e bondade.

Diz a lenda que seu pai era um Samurai, que foi preso e assassinado pelo inimigo quando Kintarō ainda era um bebê. (Putz, ta certo que não sou um samurai, mas espero que não aconteça isso comigo).

Sua mãe teve que fugir com ele para as montanhas de Ashigara, onde passaram a viver numa caverna, para não serem capturados pelos inimigos.

Kintarō foi crescendo forte e sadio, graças aos cuidados da mãe, que também se preocupou em dar-lhe uma boa educação para que ele pudesse, um dia, tornar-se um Samurai, cresceu forte e sadio nas florestas do Japão e por isso, teve um convívio intenso com a natureza, alimentando-se de frutos e raizes nela disponíveis. Treinava sumô com ursos, ajudava lenhadores a derrubar árvores, com sua força e sua machadinha, e atravessava rios com as carpas.
 
Em um de seus atos de força e bondade, um dia Kintarō estava derrubando uma árvore com as mãos, para formar uma ponte sobre uma cachoeira e dar passagem para os animais, quando vassalos, do então senhor feudal Minamoto no Yoritomo, passavam por lá.


Estes vassalos ficaram tão impressionados com a força e a vivacidade do menino , que resolveram levá-lo ao encontro do Minamoto, lá Kintarō foi acolhido e transformado num grande Samurai conhecido como Mosakata no Kintoki, que existiu de verdade e foi muito importante na história do Japão , na época. 

Kintarō é representado em arte por um garoto simpático, nu e vermelho de compleição,  com seu machado (que também representa a lealdade e a justiça de Xangô) e abraçado a uma carpa gigante.

A lenda infantil de Kintarō celebra o dia do menino, a cada dia 5 de maio (era a data prevista para o seu nascimento, filho), é costume japonês presentear as crianças com seu boneco, para que cresçam fortes, corajosas e leais como ele.
 
Não recebi um Kintaro de presente, aliás, recebi sim, mais um presente de DEUS, você.
 
E assim como fiz com sua irmã, registro isto na minha pele para que eu carregue para sempre uma figura que represente o que quero e me esforçarei para ensiná-lo o que seja na vida.

Taí, o que achou?

Ah, e este Katakana, já deve ser fácil de imaginar né?
É o seu nome, escrito obviamente, em japonês,

= Firippu.


A tradução, foi uma colaboração de meu grande amigo Rodrigo Machado e de duas amigas em comum, Simone Takahashi e Ângela Miki Banzai.


Minha homenagem para você, meu Kintarō.

 



terça-feira, 2 de julho de 2013

Cuide da sua irmã, hein, cara?

Ontem estávamos nós dois, nos curtindo, tirando fotos, trocando sorrisos (você já sorri pro papai também, não é mais só para a mamãe) em raros momentos de tranquilidade atualmente.

Sim, raros.

Sem choros (nisto incluo os seus também) nem gritos mimados e enciumados de sua irmãzinha, até porque estávamos a sós, o Clube do Bolinha.

Mamãe e Milleninha, estavam no banho.

Eis que de repente surge uma menininha, linda, com cabelos molhados e um perfume de bebê – era o perfume da Barbie, que me fez viajar no tempo, mas no tempo futuro e a primeira coisa que pensei, falei:

Você cuide de sua irmã, hein, cara?

E não pensei nos garanhões de plantão na porta de casa daqui alguns anos, não, pensei na vida.

Nas primeiras barreiras que temos que enfrentá-las sozinhos, ou não. Sei que há coisas e momentos que, por mais amigos que sejamos de nossos pais, não compartilharemos com eles, são coisas únicas de nossas vidas, nossas experiências, nossa vida.

Mas sempre teremos um amigo para desabafar, para compartilhar o que o “Papai e a Mamãe não podem saber”.

Eu espero que você seja este amigo, Lipe, na falta de seu pai, você é o homem da casa !!!
Tá certo, com apenas dois meses de vida, eu já lhe lançando esta "responsa", mas em segundos, ontem, foi o que pensei quando vi aquela menininha entrando na sala correndo para te beijar.

Então, cuide da sua irmã, hein, cara?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sem título.

Hoje o texto não tem título, não tem na verdade, nem texto para ser lido.

Não há muitas palavras quando você tem em sua casa, duas riquezas como estas, não há muitas palavras para explicar isto aqui!

Não é verdade?

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Oh tricolor!

Filho, hoje a noite você chorava, copiosamente.

Se arranhou, e bem, com suas unhinhas.

Até o colo da mamãe não foi suficiente, então, o papai aqui pensou em tentar ajudar e com você chorando no meu colo comecei a cantarolar:

Salve o tricolor paulista, amado clube brasileiro, tu és forte tô és grande, dentre os grandes és o primeiro...e por aí vai.

Obviamente, se você soubesse da atual fase do nosso tricolor, continuaria a chorar, mas não, o hino do mais querido acalmou você, meu são paulino.

Vamos torcer para a fase do tricolor melhorar quando você for ao Morumbi com o papai, né?

terça-feira, 18 de junho de 2013

Demais

Sua filha lhe vê cabisbaixo, triste...

Senta no seu colo, com a mãozinha por volta de seu pescoço e olhando no seu olho diz:

"Papai, não chora, eu te ama demais".

Foi aí que chorei mesmo...

Filha, se você me ama demais, imagine o quanto eu, te amo.

Feliz...

Seis anos, cara! Chegou o dia que você tanto esperou, a ansiedade de chegar o dia do seu aniversário, de ficar mais velho, do seu dia! S...