sábado, 10 de setembro de 2011

Amor a Mil!

Desculpe o trocadilho filha, mas era inevitável.

Não vou ousar comparar nenhum tipo de paixão nem o tamanho do amor que sinto por você com nada na vida, até porque nem sei o quanto te amo, é incalculável, imensurável, não dá pra saber,
quando meu neto ou minha neta nascer você vai entender!

Mas depois de vocês (nisto incluo a mamãe, a vovó, o vovô....), vêm também uma grande paixão que tenho: chama-se São Paulo Futebol Clube!

Então hoje, o post é tricolor, filha.

Nesta última quarta-feira, estive no sacrossanto Morumbi, para acompanhar mais uma partida que marcou uma parte da história de nosso time. E taí a prova, até no jornal do dia seguinte eu saí, é, este gordinho, com a camisa preta 01, é seu Pai!

Lembra que te contei a história do Rogério, um goleiro que mais parecia um meia esquerda que joga no gol? É, ele mesmo, Mi, um goleiro que defende como poucos lá atrás, que faz gols (quando lhe escrevo isto, a conta estava nos 103 gols marcados). Que já ganhou sozinho um título mundial pra gente e como goleiro, foi artilheiro do time em uma Libertadores de América, e o mais importante, na campanha do Tri.

Pois é, Mi, e nesta quarta-feira, 7 de setembro de 2011, foi o milésimo jogo deste M1to com o manto tricolor.

Esta é a segunda vez que vou ao Morumbi desde que você nasceu, mas ontem senti algo diferente.

O estádio lotado, diversas famílias, crianças, não tinha como não imaginar você lá comigo e com a Mamãe (não se esqueça que você já estreou no Morumbi, lembra deste capítulo: 6 Meses, Crepes e Morumbi ?). Mas uma cena me chamou muito a atenção e quase chorei ao lembrar (ou melhor, relendo – chorei).

O Morumbi e o ingresso histórico.
A arquibancada cheia, todos inquietos com o jogo difícil (é filha, nosso time é o atual líder do campeonato, mas não gera confiança pra ninguém) e ao meu lado senta-se um senhor e uma menina, ele aparentemente com uns 55 anos, ela, uns 14, 15...O cuidado dele com ela, ao passar o sorveteiro: ”Você quer um sorvete, filha?”.
O abraço e o beijo na hora do gol, me fez pensar em você daqui estes 14, 15 anos, indo ao Morumbi comigo, mas com uma grande diferença: A mamãe vai estar junto, pois adora um joguinho no Morumbi também!

Quarta-feira, 7 de setembro, um dia inesquecível no Morumbi, filha.

Eu estava lá, adorei ver o jogo 1000 do M1to, mas adorei saber que nada me faz mais feliz no mundo do que saber que tenho você na minha vida.

Minha são-paulina!

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