E por uma mais do que justa causa!
Ou por cinco causas...sim, meu Lipe já completa seu 5º aninho hoje!
5 aninhos de puro aprendizado para mim, 5 aninhos de alegrias e agradecimentos, por tê-lo em minha vida, por ter sido escolhido por ele, para também estar na vidinha dele.
Daquele menino gorducho, que nasceu "sem pescoço", só sobrou a ternura no olhar que ele carrega (como é doce), meu magrelo hoje já não é mais um bebê, e começa a virar um menino...
Quanta saudade de você bebê, quanto saudade de você com 5 ainhos, afinal, parece que é só piscar para que vocês cresçam e se transformem a cada dia.
Que eu saiba aproveitar melhor os seus próximos 5 anos, que não se pareçam mais com 5 meses.
Que eu saiba aproveitar mais as madrugadas que você vem andando dormir na cama do papai e da mamãe.
Que você saiba, filhão, que você é a alegria dos meus dias!
Te amo, feliz 5º aniversário!
Um blog de contos reais, de nosso dia-a-dia, mas nem sempre diários, que resolvi escrever para a minha Bebezona, que nasceu no dia 14 de Maio de 2011, para que ela tenha a oportunidade de acompanhar todos os sentimentos e emoções que nós dois, eu e a Dri, tivemos e nossa família e nossos amigos, também tiveram ao saber da chegada dela. E agora com mais uma companhia, o nosso pequeno Filipe, seu irmãozinho que também chegou em 27 de Abril de 2013. Para eles dois lerem, quando crescerem.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Vocês são especiais
"Ah, operar a fimose é um negócio super tranquilo"
"Em meia horinha, vocês saem do hospital"
E vai aspas por aí...
Mas não posso ser injusto, até que é tranquilo sim, ops...não tem nada de tranquilo quando você vê seu bebê (sim, ele é e será o meu bebê, pelo resto da minha vida, mesmo quando ele estiver cinquentão...) em uma sala de cirurgia, sendo sedado, ah, mas não tem mesmo.
Ou quando, do lado de fora da sala de cirurgia, lá de longe, você reconhece o choro do seu filho e a vozinha dele chamando "Papai"...
Mas o que me tranquiliza e me trouxe muito mais forte daquele hospital, após a "tranquila" cirurgia do Lipe é ver o quanto ele necessita de mim, da mãe...Olho pra ele agora ainda meio baleado da anestesia, do sofá, me falando..."Pai, eu te amo".
Isso me traz na mente uma imagem de hoje cedo, no centro cirúrgico...quando eu olho pra ele e digo "Eu te amo filhão", o meu pequeno grandão, grogue ainda, cheio de desconforto e irritação por causa da anestesia, da cirurgia, olha pra mim chorando e simplesmente me solta um: "Eu te amo muito mais, Papai".
Não volto só mais forte daquele hospital, hoje, volto com uma enorme responsabilidade de ser espelho para estes dois bebes que tenho em casa, e como a vovó deles diz, de qual será a recordação que desejo, que eles tenham de mim quando maiores.
E não quero outra, que não seja a certeza que eles são, mais do que especiais.
"Em meia horinha, vocês saem do hospital"
E vai aspas por aí...
Mas não posso ser injusto, até que é tranquilo sim, ops...não tem nada de tranquilo quando você vê seu bebê (sim, ele é e será o meu bebê, pelo resto da minha vida, mesmo quando ele estiver cinquentão...) em uma sala de cirurgia, sendo sedado, ah, mas não tem mesmo.
Ou quando, do lado de fora da sala de cirurgia, lá de longe, você reconhece o choro do seu filho e a vozinha dele chamando "Papai"...
Mas o que me tranquiliza e me trouxe muito mais forte daquele hospital, após a "tranquila" cirurgia do Lipe é ver o quanto ele necessita de mim, da mãe...Olho pra ele agora ainda meio baleado da anestesia, do sofá, me falando..."Pai, eu te amo".
Isso me traz na mente uma imagem de hoje cedo, no centro cirúrgico...quando eu olho pra ele e digo "Eu te amo filhão", o meu pequeno grandão, grogue ainda, cheio de desconforto e irritação por causa da anestesia, da cirurgia, olha pra mim chorando e simplesmente me solta um: "Eu te amo muito mais, Papai".
Não volto só mais forte daquele hospital, hoje, volto com uma enorme responsabilidade de ser espelho para estes dois bebes que tenho em casa, e como a vovó deles diz, de qual será a recordação que desejo, que eles tenham de mim quando maiores.
E não quero outra, que não seja a certeza que eles são, mais do que especiais.
Como são Corajosos!
Muitas vezes, utilizamos o nosso tamanho, nossa idade,
nossas experiências de vida, como medida, como um tolo comparativo para as
diversas situações da vida, e diante de tudo isso, sermos melhores – ou não –
que os demais, confuso? Eu explico.
Tenho 41 anos, já vivi algumas situações que me deram certas
experiências de vida, seja profissionalmente, pessoalmente...
Mas isso passa longe de dizermos que um jovem recém-formado,
por menos experiência que tenha, não possa assumir responsabilidades, tanto
profissionalmente, quanto em sua vida pessoal.
O peso pode ser diferente, mas nós temos que nos habituar a
não subestimar a “pouca idade” ou a “menor experiência”, não só destes jovens,
mas principalmente, de nossas crianças.
Sim, crianças!
Vivemos em um mundo tecnologicamente avançadíssimo, onde o
acesso a informação é cada vez mais rápido e fácil e o que a poucos 10 anos
atrás parecia utopia para a minha geração, hoje está literalmente na ponta dos
dedos destas crianças, ou dos experientes (sim, experientes) garotos de 2º e
poucos anos.
Escrevo tudo isso para exaltar a coragem desta geração Y.
Dia destes, no primeiro dia de aula de Millena e Filipe, o meu casal de corajosos - ao chegarem no portão de sua nova escola, depois do meu beijo de
tchau, deram a mão para, também nova, professora, e foram de cabeça erguida,
para uma nova fase da vida deles, sem nem sequer olhar para traz!
Jovens recém-formados já saem da Universidade com este
espírito, ou melhor, talvez por terem entrado na escola de educação infantil
sem olharem para traz, como os meus pequenos, já carregam consigo esta coragem,
que só aumentará ao longo de suas vidas.
Não tive esta coragem na minha infância, talvez também não a
tenha encontrado até quando saí da Universidade, mas eles...ah, como são
corajosos!
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
São Escolhas
Passeando de carro com a Millena, esses dias, ela olha para os caros do lado e me pergunta:
"Papai, esses carros que não tem banco atras ou não tem cadeirinhas, é porque os papais não têm filhos, né?"
Sim filha, eu disse: "Nem todos têm filhos, seja por que não casaram, porque não quiseram, ou por que ainda não chegou a hora...na verdade, são escolhas!"
E ela, com a ingenuidade que só uma criança pode ter, responde da maneira mais sincera e que não poderia me deixar, mais feliz...
"Ah, entendi. Ainda bem que você me escolheu!"
Mal sabe que na verdade, quem me escolheu foi você, filha!
Te amo!
"Papai, esses carros que não tem banco atras ou não tem cadeirinhas, é porque os papais não têm filhos, né?"
Sim filha, eu disse: "Nem todos têm filhos, seja por que não casaram, porque não quiseram, ou por que ainda não chegou a hora...na verdade, são escolhas!"
E ela, com a ingenuidade que só uma criança pode ter, responde da maneira mais sincera e que não poderia me deixar, mais feliz...
"Ah, entendi. Ainda bem que você me escolheu!"
Mal sabe que na verdade, quem me escolheu foi você, filha!
Te amo!
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Papai, porque o São Paulo só Perde?
Como já deu pra notar aqui no blog, sou um São Paulino fervoroso, desde muito antes de me meter nessa de ser escritor amador.
Mas nessas ondas de brincar com as palavras, fui gostando e - até certo ponto - me aprimorando, foi quando surgiu a oportunidade de escrever, semanalmente, em um site especializado no Mais Querido do Morumbi, lá, também arrisco colocar no papel, minhas opiniões e sentimentos sobre o tricolor.
No texto desta semana, uma palhinha da (péssima) fase do tricolor e de como é explicar para o seu filho o que é torcer para o mesmo time de coração que o seu, quando ele só perde...
Lê lá: http://spfcnoticias.com/papai- porque-o-sao-paulo-so-perde/
Mas nessas ondas de brincar com as palavras, fui gostando e - até certo ponto - me aprimorando, foi quando surgiu a oportunidade de escrever, semanalmente, em um site especializado no Mais Querido do Morumbi, lá, também arrisco colocar no papel, minhas opiniões e sentimentos sobre o tricolor.
No texto desta semana, uma palhinha da (péssima) fase do tricolor e de como é explicar para o seu filho o que é torcer para o mesmo time de coração que o seu, quando ele só perde...
Lê lá: http://spfcnoticias.com/papai-
terça-feira, 4 de julho de 2017
Um Desabafo
Sobre birras, bravezas e tudo mais....
Da minha falta de paciência, da correria matutina da mamãe
pra deixar tudo pronto pra saímos de casa logo cedo - no horário, e eu, refém
do relógio...
É complicado sair de casa, pela manhã, já cansado.
É complicado sair de casa para encarar mais um dia, dessa
maneira.
Mais complicado ainda foi ter que ver suas carinhas, até
assustadas, depois de um ataque nervoso desses que dei hoje.
Nenhuma demora sua filha, ora escolhendo colocar o tênis
rosa, ou o “de rodinha”, querer ou não colocar a blusa do uniforme e ainda
fazer questão de ir com a tiara de “oncinha”, ao invés de outra qualquer,
justifica minha atitude logo cedo.
Não é justo com vocês, tão pequeninos, não é justo para a vida
de vocês, um grito dói mais que um tapa muitas vezes e foi como me senti, “batendo”
em vocês com minha voz...
Não me senti nada bem, não fiquei bem, escrevo porque não
estou bem.
Ver a carinha assustada do Lipe, encostado no corredor, ver
você, Mimi, chorando e me abraçando na porta da escola, depois que chegamos, me
fez sair dirigindo para o trabalho, chorando, assim como agora, enquanto lhe escrevo esse desabafo, e,
me fez desabar, por pensar e saber que tenho muito o que melhorar como pai, para vocês
dois.
O papel aceita tudo, né? As palavras escritas aqui, nem sempre se
transformam em regra ou diretriz para o nosso, insano, dia a dia, não é mesmo?
Mas mesmo assim, espero que hoje seja um marco, para que eu possa corresponder a expectativa de vocês dois, meus amores, para que eu possa ser o Pai que vocês merecem.
Mas mesmo assim, espero que hoje seja um marco, para que eu possa corresponder a expectativa de vocês dois, meus amores, para que eu possa ser o Pai que vocês merecem.
Uma pena, mas parece que ainda não sou...
Amo vocês dois!
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Vai ter textão, sim!
Olhar suas fotos pequenina em nosso colo, com aquele rostinho, não menos puro que o de agora, mas com traços de bebê, contrastam demais com seu rosto angelical e seu sorriso já sem alguns dentinhos de leite.
É a lei da vida, meu amor.
Cabe ao papai se livrar de cansativa rotina diária e saber lidar e valorizar cada minuto ao seu lado.
Cabe ao papai se livrar de cansativa rotina diária e saber lidar e valorizar cada minuto ao seu lado.
Poder contemplar seus sorrisos e seus abraços e fazer você se dar conta que, sem clichê algum, você é a melhor parte de mim. Você é, há seis anos (nossa, seis!!!) o que de melhor poderia ter acontecido em nossos dias!
Te amo, minha princesinha, mais que a minha vida!
E Feliz Aniversário!
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